KAMBO AMAZÔNIA
MEDICINA ANTIGA
Desde tempos imemoriais, as comunidades aborígenes administram seus processos de cura através da purificação energética do corpo e da alma. Kambó, na língua amazônica katukina “ Kampo”, também chamado de vacina ou remédio do sapo, é uma substância ancestral que promete força, resistência e limpeza espiritual para quem entrar em contato com sua sabedoria.
Kambó é o produto da secreção da pele do sapo Phyllomedusa bicolor , um anfíbio arbóreo que vive nas regiões da selva amazônica. É conhecido por ser um dos medicamentos ancestrais mais utilizados pelas suas propriedades depurativas e por reforçar as defesas naturais do organismo.
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O Kambo é da Amazônia?
Fala-se de um sapo Kambó da Amazônia muito utilizado pelas comunidades Katukina, Yawanahua, Cashinahua ou Matses. De fato, suas mitologias estão repletas de descrições de como seu xamã, chamado kampun , usou o veneno desse sapo para melhorar suas habilidades de caça e para seus inúmeros ritos e cerimônias de cura. Cada tribo tem sua história, mas uma delas conta que quando o xamã entrou em contato com o Kambo, conseguiu se comunicar com seus Guias Espirituais, transferindo sua alma para o sapo, a fim de realizar diversas curas.
Em que consiste o kambó amazônico?
Quando falamos de Kambo Amazonas nos referimos às exsudações da pele dessa rã que contém uma grande quantidade de peptídeos bioativos contidos no Filomedusa bicolor , responsável pelos efeitos de seu veneno. Uma vez em contato com as células humanas, uma reação é desencadeada no corpo com grandes efeitos fisiológicos em quem a experimenta.
( DIFERENÇAS ENTRE BUFO E KAMBÓ )
O Kambo é então considerado uma entidade espiritual, responsável pelo processo de cura de várias doenças. Nesse contexto, a rã deve ser tratada com muito respeito e sua substância de poder não deve ser usada para fins recreativos, pois, segundo a crença amazônica, qualquer dano sofrido por essa rã irritaria seu espírito e suas propriedades curativas seriam ineficazes.
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Lembremos que é uma sabedoria ancestral reverenciada e transmitida há milênios para o uso consciente do ser humano.
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